segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Historico da raça

Segundo historiadores, o Pastor Belga seria descendente dos antigos cães de pastoreio da Europa Central e Deerhounds. Por reunirem muitas aptidões, em suas origens, no século XVIII, foram utilizados para ajudar os pastores a vigiar e conduzir os rebanhos de ovelhas em grandes migrações. Quando não estavam nessas missões, tomavam conta da casa e da família. A aparência atual desses cães só começaria a surgir no final do século XIX. Em 1891, o veterinário belga Adolphe Reul foi incumbido de estabelecer e aperfeiçoar uma raça de pastoreio nacional. Reuniu mais de cem cães em Curenghen, Bruxelas, e descobriu que entre eles havia um grupo com características homogêneas: porte médio, altura entre 50 a 55 centímetros, peso aproximado de 18 quilos, olhos marrom-escuros, orelhas pequenas, eretas e triangulares, tórax estreito, garupa com linha superior horizontal e cauda longa. Diferiam apenas no comprimento, textura e cor da pelagem. No ano seguinte, era redigido o primeiro padrão do Pastor Belga, reconhecendo três variedades: pêlo longo, curto e duro, sem restrição de cores. A partir de 1899, começaram a restringir as colorações aos tipos de pelagens, dando origem ao Groenendael, Tervueren, Malinois e Laekenois. O Malinois recebeu esse nome como homenagem à região de Malines, na Bélgica, onde essa conformação de cão pastor era bastante comum. Em 1900, as quatro variedades dos Belgas foram reconhecidas como raça pela entidade belga Societé Royal Saint Hubert. Desde aquela época, o cruzamento entre as variedades é proibido.